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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mario, o publicitário

Novo Orkut!

Por:  @marinamiranda do #TeiaMG

Google apresenta novo orkut - mais rápido, seguro e com nova interface Uma das maiores redes sociais do mundo, orkut teve código e interface totalmente refeitos para oferecer uma experiência de navegação mais rica para os usuários. Acesso à nova interface será feito por convite, evidenciando a característica de comunidade virtual que tornou o orkut o maior sucesso da Web brasileira.





Veja o vídeo que a equipe do TeiaMG fez na coletiva de imprensa:




Fonte: Site TeiaMG


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Mario, o publicitário

Peugeot 207

Propaganda do Novo Peugeot 207 com cara de Citroen C3.
Este não é o modelo que chegou no Brasil.
O modelo em questão, possui um dos indices mais baixos de emissão de CO2/Km enquanto os carros grandes e beberrões representam o oposto, dando a ideia de que carro poluente é coisa do passado e representa um retrocesso ao avanço tecnológico e as preocupações ambientais atuais.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mario, o publicitário

Propaganda da Eastpak

Procurando uma mochila durável?
Procure pela marca Eastpak.
Depois de ver a propaganda você vai entender porque.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mario, o publicitário

Honda Civic Hybrid (Propaganda)

Aproveitando a preocupação com o meio ambiente, atualmente em voga, principalmente em detrimento aos ultimos acontecimentos causados pelas chuvas, segue a propaganda do Honda Civic Hybrid que já está em sua segunda geração e nem sonha em chegar ao país.
O interessante é o argumento utilizado na propaganda, referente ao comportamento do proprietário do veículo

domingo, 25 de outubro de 2009

Mario, o publicitário

Sony Bravia e PS3

Propaganda da Sony veiculada na Australia.

A idéia é a seguinte: Buy a Sony Bravia and get a PS3 thrown in free.
Compre uma Sony Bravia e leve um PS3 120GB slim inteiramente grátis.
A promoção teve prazo limitado às primeiras 25.000 unidades vendidas dos modelo Bravia e foi feita para atingir o publico natalino de 2009.
O teste foi feito em Melbourne.
A tentativa é emplacar o lançamento do console slim que acaba de chegar às lojas e assim como no caso do PS2, pretende extinguir a versão anterior o console.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Trocando livros

Pessoal,

Vocês conhecem o site trocando livros?
www.trocandolivros.com.br/

O Trocando Livros é um site que tem como objetivo facilitar a troca de livros entre pessoas de todo o Brasil.
Para mais informações clique aqui.

Na qualidade de usuário do site, posso dar o meu parecer positivo em relação ao estado de conservação das obras. Muitas inclusive a pessoa nem leu. Certamente ganhou de alguém ou em alguma feira do livro e resolveu colocar no site.

Eu já recebi os seguintes livros:
Administração Estratégica de Serviços
As 22 consagradas Leis do Marketing
As Mentiras na Propaganda e na Publicidade
Comunicação Estratégica
Criação na Propaganda Impressa
Criatividade e Marketing
Curso de Relações Públicas
Descobrindo a Essência do Serviço
Economia Internacional
Estratégia competitiva
Flash Animado: Técnicas Avançadas em Design e Animações
Introdução à Teoria Geral da Administração: Edição Compacta
Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos
Marketing Básico
Marketing de A a Z
Marketing de relacionamento
Marketing Hacker: a Revolução dos Mercados
Marketing Mutilado: A molestia grave que acometeu o marketing e a propaganda
Marketing Um a Um
O Comportamento do Consumidor
O Poder da Simplicidade
Pesquisa de Marketing: Conceitos e Metodologia
Planejamento Estratégico
Plano de Marketing
Principios De Administracao Financeira
Propaganda de A a Z
Propaganda é Isso Aí!
Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um Desempenho Superior

E tenho 38 obras cadastradas no site para troca.
Vale à pena dar uma navegada!

Mario, o publicitário

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Gillette

Propaganda da Gillete.
All women love beautifully smooth legs.

Mario, o publicitário

Comunicação Pra Quê?

Motivado pela indignação em ver que muitas empresas não dão a mínima para a importância da comunicação, e que muitos projetos empresariais não vão pra frente por causa má gestão de pessoas, o professor e pesquisador Márcio Gonçalves escreveu o livro "Comunicação Pra Quê?" que aborda todos estas particuliaridades da área de comunicação empresarial.


Praticamente toda minha experiência profissional foi construída dentro dum departamento de comunicação organizacional numa empresa que possui um excelente trabalho nesta área. Lá, eles acreditam verdadeiramente que a Comunicação é uma ferramenta fantástica, que é mesmo o diferencial para o competitivo cenário do mercado mundial.

Conheci o Márcio não me lembro aonde, se foi em algum evento da Aberje, em alguma comunidade virtual ou algo parecido. Never mind! O bacana é que desde então, sempre trocamos algumas mensagens, e percebo a grande bagagem que ele vem construindo ao longo de sua carreira.

Graduado em Jornalismo pela Universidade Estácio de Sá, Márcio Gonçalves possui especialização em pesquisa de mercado e opinião pública pela UERJ além de mestrado em ciência da informação pela UFF e atualmente é coordenador do curso de jornalismo do campus Madureira da Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro e professor contratado da mesma instituição. Ministra disciplinas de "Novas Tecnologias na Comunicação" e "Comunicação Empresaria"l. Também já escreveu diversos artigos sobre comunicação empresarial, abordando a comunicação interna, ruídos na comunicação, cultura organizacional e possui uma vasta experiência na área de ciência da informação, com ênfase em gestão da Informação e transferência de informação.

Este seu recente trabalho 'Comunicação Pra Quê?' agora está disponível gratuitamente na rede. Vale muito a pena conferir.

Assim como o professor Márcio, eu também acredito que a comunicação empresarial é uma excelente oportunidade de atuação para nossa nova geração de comunicólogos.



Leia o livro direto no seu navegador:




 Ou se preferir, clique na capa do livro abaixo e
faça  download completo desta obra.




quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Mon Bijou: Antes de depois da censura

Aproveitando o destaque que ganhamos através da solicitação feita pelos alunos do 4ºP junto ao CONAR sobre algumas propagandas consideradas irregulares, e o parecer positivo dado pelo CONAR com base em alguns destes e-mails, segue um exemplo de uma propaganda adaptada pela WBrasil quando eles foram notificados à suspender a propaganda ou adapta-la de modo a não citar o concorrente no anúncio.

Vamos ver como as empresas reagirão, como no caso da Fiat com o Novo Fiat Strada Cabine Dupla onde a propaganda apresenta dentre outras coisas, o excesso de bagagem, a inclusão de um animal na direção, dentre outros argumentos sustentados no e-mail enviado ao CONAR. A anúncio vai mudar?

Mario, o publicitário

O Pouco Dum Todo - Palestra para o 1° Período de Comunicação =)

Olá Publicitários em Construção,

Ontem ministrei pro 1° período uma pequena palestra com o supra sumo de tudo que rolou nos eventos: Social Minas, Encontro de Desing e Tecnologia Digital, Maxi Mídia, Inovatec, Blogger Day, Google em Rede Brasil... dentre outras referencias.


Falamos das quatro palavras chaves que fazem a união destes eventos que participei : Inovação, Criatividade, Sustentabilidade e Colaborativismo.

Infelizmente não concluímos a apresentação por causa de tempo, mas estou disposto a continuar se for de interesse da turma. Conforme prometi, disponibilizo a apresentação de tudo que falamos hoje.

Um grande abraço,

Thiago Moura

@euthiagobiz

P.S.: Prometo aos demais alunos e interessados, construir um post com detalhes de todo que rolou nestes eventos, conforme já até citei aqui, ou no meu Twitter... ;)

O Pouco Dum Todo



Citações verbais:

Livro: Tudo Que Você Pensa, Pense Ao Contrário.
Autor: Paul Arden (Publicitário Inglês. Mestre das idéias anticonvencionais)





terça-feira, 20 de outubro de 2009

KasperSky 2010

Propaganda do Antivirus KasperSky.
Com ele você fica protegido de qualquer ataque

Mario, o publicitário

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Como criar um Banner animado no Flash MX

Como criar um Banner animado no Flash MX com o prof. Thiago Akira Ogura da Faculdade Estácio de Sá (Campo Grande/MS)

OBS: Dividido em 4 partes, os videos são passados na sequência automaticamente.

Mario, o publicitário

Marketing Promocional: questões fundamentais

Por Fernando Figueiredo, presidente da Bullet Marketing Promocional e conselheiro da Ampro13 de Maio de 2008 às 19:24
A amplitude atual do marketing promocional, sua legitimidade e ética.
O Marketing Promocional vem ganhando espaço. Diria hoje, que praticamente tudo que não se trata de propaganda tradicional, acaba caindo na cesta do marketing promocional. Não só o escopo mas a atuação entre os clientes vem crescendo consideravelmente. Hoje atuamos, e falo pela Bullet, muito mais estrategicamente dentro do cliente. Entramos bem no começo de qualquer lançamento e contribuímos muito para a excelência do trabalho. O papel do planejamento ganhou muito esforço. A gente sempre apostou nisso e hoje colhemos frutos. Já a ética é polêmica. As agências ficaram muito tempo sem se organizar. A AMPRO hoje faz um trabalho incrível, mas o estrago já foi feito. E muitos anunciantes se valem desta desorganização e acabam deixando a ética de lado na hora de contratar uma agência de marketing promocional. Leilões, falta de transparência e até ROUBO de idéia já enfrentamos. Mas isso vem mudando muito. Uma nova safra de clientes e formas de agir de agências vem transformando o mercado.

As agências e o ponto de venda.
O ponto de venda é a nossa midia. É lá que encontramos o cliente, o produto e o dinheiro. E com estes 3 elementos podemos fazer a festa. Acontece que hoje em dia, se você não inovar, não for diferente e não pegar o consumidor de surpresa, quebramos a cara e não conseguimos nem se quer parar o consumidor e faze-lo prestar atenção. Por isso, gerar Talkability® é a arma mais eficiente e a forma de pensar mais audaciosa. Se pensarmos em gerar Talkability® em tudo que fizermos no ponto de venda, a chance de consumidor prestar atenção é enorme e isso faz com que ele pare, sinta e compre o produto. Midia indoor ganha cada vez mais espaço. E não se trata apenas de colocar um comercial de 30 segundos na telinha. E sim, colocar conteúdo relevante, para que o consumidor não use seu "controle remoto" e mude de canal.

A concorrência que a indústria da comunicação enfrenta com as práticas do varejo e do atacado (preços, descontos, bonificações, enxovais, frentes de gôndola etc). E como ser mais competitivo frente a estes concorrentes.
As práticas que o varejo pode fazer sozinho faz parte da estratégia. O que precisamos provar para eles, é que estas práticas podem funcionar a curto prazo, mas não agregam valor ao produto. E desta forma, no final do dia, as vendas voltam para os patamares tradicionais. O que precisamos fazer com Marketing Promocional é gerar estratégias relevantes que elevem o patamar das vendas para outro nível. A prostituição de ofertas que o varejo provoca não leva a lugar nenhum. Trocar volume por preço não é a receita mais eficiente.

A relação das agências do setor com os clientes e como ela poderia evoluir.
Relacionamento. Costumamos dizer na agência, que para valer a pena atender um cliente temos que obter 2 de 3 fatores: temos que ganhar dinheiro, temos que ter uma relação saudável, e temos que ter a liberdade de inovar. Se não ganharmos dinheiro, mas pudermos atingir os outros 2 pontos, pronto, a relação vai ser muito bacana. É assim que a coisa evolui. Reciprocidade e parceria. O cliente sai ganhando pois leva pra casa uma agência fiel, pro-ativa e extremamente criativa, pois esta não vai querer perder a conta por nada desse mundo. O modelo muitas-agências-para-ter-muitas-idéias não funciona mais. Para falar a verdade, nunca funcionou. É a doce ilusão de que quantidade é qualidade e não é.

fonte: M&M Online

domingo, 18 de outubro de 2009

É muita coisa pra um domingo só

Acordei nesse domingo de manhã, depois de uma noite perfeita curtindo o show d’O Teatro Mágico e resolvi abrir o MSN.

Parece que algumas pessoas resolveram me fazer um teste de paciência.

Três clientes que haviam me solicitado serviços resolveram me fazer algumas perguntas como se eu tivesse esquecido que eles estavam com meu orçamento em mãos.

O primeiro caso do dia (Cliente havia solicitado um orçamento para desenvolver um site)

- Cássio, como eu faço pra fazer um site?
- Contrata alguém pra fazer.
- Mas eu não tenho dinheiro. Não tem como eu fazer?
- Ah, tem sim. Abre o Word, vai em Arquivo, clica em Criar um Site e vai preenchendo os dados.

Como me deu vontade de responder isso. Para minha sorte a cliente ficou offline.

Não tem nada pior que desmerecerem seu trabalho. Talvez por essas pessoas executarem serviços totalmente operacionais, acham que fazer um site também funciona assim.

O segundo caso (Outro cliente que solicitou orçamento para desenvolver um site)

- Cássio, para colocar uma imagem num site, precisa ser em qual extensão? Pode ser em JPG?
- Como assim? (Fingindo não ter entendido a pergunta)
- E que dois amigos meus vão fazer um site e eles tão começando agora. Um vai fazer a logo e o outro vai fazer o site, mas eles não sabem como funciona.
- Olha, isso é o básico do básico, se eles não sabem isso, não precisam nem abrir o Dreamweaver (ainda dei a dica de qual programa usar, caso eles também não saibam).
- Eu não acho não. Mas muito obrigada! (Ficou puta, lógico)
- Na boa, eu não vou incentivar esse tipo de concorrência não.

E acho que não devemos mesmo não. Além do cliente não te contratar, ainda quer que você ensine o fornecedor que ele escolheu, a fazer o trabalho?

O terceiro caso (Cliente havia solicitado orçamento para refazer a logo da empresa dela)

- Cássio, você pode avaliar uma logo que um rapaz fez pra mim? É que ele vai fazer uma arte pra sair na revista e vai me dar a logo. (Suspeito...)
- Tá bom, me manda aí.

Ela me envia três logos que foram criadas da seguinte forma: Pega uma imagem no Google Images, escreve o nome da empresa com uma letra básica (Arial) e pronto!

- Olha fulana, eu não posso nem avaliar esse tipo de trabalho. A forma que ele criou não dá nem pra avaliar, fora que você não vai conseguir aplicar essa imagem nas peças que você precisa, como material impresso e a placa da empresa.
- E quanto você cobra pra fazer isso?
- Aquele preço que eu te passei pelo orçamento, lembra?

Aí a cliente começa a chorar o preço, pede desconto, pede pra dividir o pagamento e pede pra você entregar o serviço em menos de 24 horas.

Parece mentira mas é sério. E isso infelizmente é cada vez mais comum.

Como eu havia falado no outro texto, temos que valorizar nosso trabalho, não podemos concorrer com esse tipo de mercado.

Espero que entendam o que quis passar com esse texto. Em momento algum tive a intenção de ser arrogante ou prepotente, mas acho que principalmente no segundo e terceiro caso, o mínimo que você espera do seu concorrente é que ele saiba fazer o serviço.

É lógico que eu também não nasci sabendo, mas eu estudei, corri atrás, li muito, busquei informações e isso me ajudou muito. E se você tem pouca experiência e está começando na profissão, fique tranqüilo. Só o fato de você estar lendo esse texto, é sinal que você está buscando se atualizar e se informar.

Mario, o publicitário


Marketing mensurável

Uma das grandes vedetes da propaganda neste início de década, o marketing direto cresce rapidamente no Brasil, atraindo setores da economia nos quais era pouco usado - grandes varejistas, montadoras, empresas de telefonia e mídia. A maioria das companhias interessadas, porém, tem dificuldade de entender conceitos e processos relacionados à disciplina. O parecer é do publicitário norte-americano Peter Rosenwald, fundador da Wunderman Worldwide, ex-presidente da Saatchi & Saatchi Direct Worldwide e ex-vice-presidente de marketing direto do Grupo Abril, contratado recentemente como consultor estratégico da RBS Direct, braço no setor de marketing direto do grupo gaúcho RBS. Nesta entrevista, ele analisa o atual estágio de desenvolvimento do mercado brasileiro de marketing direto, as iniciativas do gênero na mídia e fala sobre seu novo emprego.

Meio & Mensagem - Quais os planos da RBS Direct com sua contratação como consultor?
Peter Rosenwald - Eu já ajudava no desenvolvimento estratégico da RBS Direct e se tornou evidente para nós que um dos maiores problemas das empresas é decidir se fazem marketing direto dirigido por dados (data-driven marketing), gerenciamento do relacionamento com o cliente (CRM - Customer Relationship Management), ou ainda como fazer isso. Muitos no Brasil acreditam que marketing direto é enviar mala-direta ou e-mail, o que não é verdade. Minha conta da Eletropaulo não é marketing direto. Se a conta diz que eu deveria usar mais eletricidade, ainda não é marketing direto. Marketing direto deve ser verificável, mensurável economicamente em cada aspecto do processo, ter um resultado e ser adequadamente planejado. É o que permite que se determine com precisão o retorno de cada investimento promocional, que profissionais de marketing saibam quando uma mídia gera pedidos a custo inferior a outra e, com base nisso, tomem decisões sobre que mídia utilizar. A propaganda e o marketing em massa, por sua vez, não são mensuráveis. Talvez essa falta de mensurabilidade justifique, em parte, o que um artigo recente no The Wall Street Journal ressaltou: "A fé de profissionais que efetuam grandes investimentos em marketing e propaganda tradicionais está em decadência". Tudo bem dizer: "Devíamos gastar US$ 1 bilhão em propaganda". Mas, então, alguém diz: "Espere um minuto, nós precisamos de um lucro extra de US$ 250 milhões". E cortam do orçamento publicitário US$ 250 milhões. A decisão realmente prejudica as vendas? Os anunciantes estão descobrindo que isso não prejudica tanto assim. Então, você diz: "Bem, já que não prejudica tanto, se eu cortar de novo pela metade...". Vivemos num mundo em que, cada vez mais, as pessoas querem saber o que estão recebendo por seu dinheiro. Algo novo está acontecendo. No entendimento da RBS Direct, nessa virada em direção ao marketing mais mensurável, as empresas necessitam mais do que ferramentas para desenvolver com eficácia estratégias e programas de CRM e marketing direto dirigido por dados. Por isso, decidimos acrescentar ao nosso rol de serviços uma consultoria de alto nível, que auxilia, desenvolve e/ou avalia iniciativas de CRM e de marketing direto dirigido por dados. E eu estou compartilhando minha experiência com a empresa e com clientes, diretamente.

M&M - A RBS Direct nasceu focada na idéia de trabalhar o marketing direto na mídia, atendendo empresas de mídia no Brasil, o que, de certa forma, é novidade por aqui. Não existe, aparentemente, uma cultura forte de ações de marketing direto em empresas de mídia brasileiras. Que tipo de orientação, especificamente, o senhor vai dar a essas organizações?
Rosenwald - Desculpe, acho a afirmação incorreta. Algumas empresas de mídia brasileiras fazem isso muito bem e conseguem muitos assinantes. A Abril é um exemplo perfeito. As empresas de mídia são um dos principais alvos da RBS Direct, mas certamente não o único. Os maiores usuários de marketing direto e marketing direto dirigido por dados estão no setor financeiro. São bancos, empresas de cartão de crédito e seguradoras. Mas, cada vez mais, montadoras, varejistas e empresas de telefonia estão cientes de que é muito mais lucrativo manter o cliente atual do que sair atrás de um novo. Para fazer isso, primeiro é preciso saber quem é o cliente ou a cliente. Depois, é necessário continuar trabalhando o relacionamento para mantê-lo vivo.

M&M - As empresas de mídia brasileiras, então, já fazem marketing direto de relacionamento?
Rosenwald - Não exatamente. Elas acham que fazem, querem fazer e tentam. Aqui o sistema de bancas é muito eficiente. Será que você pode se dar ao luxo de tentar conseguir assinantes? Pode ser inviável economicamente. Uma das coisas que a consultoria da RBS Direct vai fazer é ajudar as empresas a avaliar se o uso do marketing direto dirigido por dados é uma iniciativa economicamente viável para elas. Às vezes, o melhor conselho que você pode dar ao cliente é o de não fazer.

M&M - Quais os principais problemas de marketing direto nas empresas de mídia brasileiras?
Rosenwald - O maior problema é que elas não sabem quem são os seus consumidores, quem lê suas publicações, e por que realmente são lidas. É algo menos verdadeiro na área de publicações especializadas, e mais na área de informações gerais. Um dos principais desafios é transformar o leitor casual em assinante. A Veja, da Abril, tem 1 milhão de assinantes; não precisa de uma capa sensacional para vender, porque 1 milhão de pessoas vão ler qualquer que seja a capa. Desde que o conteúdo seja bom, elas continuarão assinando a revista. Mas é difícil convencer as pessoas que compram as publicações nas bancas a fazer a assinatura. É um desafio do marketing direto. Os assinantes potenciais precisam ser identificados, as ofertas apresentadas a eles têm de ser trabalhadas de forma econômica e ainda testadas. No Brasil se faz muito pouco teste. Todo mundo diz: "Vocês são os especialistas, a idéia é boa, vão em frente". E perdem muito dinheiro, porque não se dão o trabalho de testar.

M&M - A RBS vai atuar mais focada nos grandes grupos de mídia, ou também em médias e pequenas empresas, como jornais do interior e revistas especializadas?
Rosenwald - Um veículo precisa ter uma base suficientemente grande de consumidores potenciais para justificar os custos de infra-estrutura. Por isso, as mídias locais não nos parecem bons clientes potenciais. Não creio que a RBS Direct possa ajudá-las muito. Mídias maiores, sim, podem usar marketing direto dirigido por dados. Mídias que desenvolvem recursos de marketing direto dirigido por dados, não somente assinantes, também. Elas podem vender muito mais publicidade, porque seus leitores respondem. A melhor pessoa para promover marketing direto dirigido por dados é alguém habituado a responder, seja por telefone, e-mail ou qualquer outro meio. Como muitas pessoas simplesmente não respondem, usá-las como alvo é desperdiçar dinheiro. Se eu tivesse uma mídia, desenvolveria um banco de dados de leitores e assinantes que respondessem. Além de vender publicidade em minhas páginas, eu poderia vender ou alugar esses dados a clientes que quisessem falar com eles. Construiria um ativo.

M&M - Recentemente, em edição do Banho de Jornal, promovido pela Associação Nacional de Jornais, falou-se que o periódico inglês Daily Telegraph já teria 10% do faturamento ligado a ações de marketing direto. O senhor acabou de citar um exemplo de ação de marketing direto que pode render faturamento extra às empresas. Que outro tipo de ação pode ser explorado, além da venda das informações sobre os leitores? Que tipo de serviços uma empresa jornalística pode oferecer para gerar receita adicional por meio do marketing direto?
Rosenwald - Basicamente, vender o acesso a sua base de consumidores. Aqui, há questões de privacidade, mas a maioria das pessoas dará permissão se sentir que o que será dito tem alguma relevância para elas. A palavra-chave é relevância. Uma das atividades que a RBS Direct está focando é deter os dados de empresas clientes que não querem detê-los elas próprias, "limpá-los", mantê-los atualizados e modelá-los.

M&M - Modelar é escolher quais informações serão extraídas do cliente?
Rosenwald - Isso é basicamente segmentação. Modelagem é mais que isso. Existem modelos estatísticos, muitos deles desenvolvidos pela RBS Direct, por meio dos quais é possível olhar valores nos dados que a empresa possui e dizer: "Ela é um alvo". Se você pesa valores, pode saber se determinada pessoa combina com seus consumidores atuais. Como o processo é verificável, mensurável, é possível dizer: "Este grupo de pessoas produziu muito bem, este outro grupo não tão bem e aquele foi terrível". Novamente, é preciso testar. A modelagem fica cada vez melhor. Um caso que sempre me fascinou é o do marketing de fraldas descartáveis. É relativamente barato usar a televisão, em custo por mil. Mas quantas dessas mil pessoas estão no último trimestre de gravidez, ou são mães recentes? Digamos que apenas 5% da audiência, o que torna caro alcançar os consumidores certos. Agora, se você puder identificar as pessoas usando dados, pode ser bem mais barato por milhar, e a comunicação fica muito melhor. Se você gastar R$ 1 mil pela propaganda geral, de imagem, você deve, de um ponto de vista contábil, contabilizar como custo. Se eu disser numa peça publicitária, "a Pampers é ótima", tenho de baixar o ativo imediatamente. Mas, se eu disser, "entre no Pampers Club, que nós lhe forneceremos Pampers por dois anos, e pague apenas tanto por mês", posso considerar o assinante como um ativo e depreciar o custo da propaganda ao longo do tempo da assinatura. Do ponto de vista contábil, é um tratamento totalmente diferente, que me permite, como anunciante, fazer as coisas de forma muito diferente estrategicamente. Você dividirá o custo adicional pelo período que espera que o cliente participe do clube. É uma das características do marketing direto que poucas pessoas compreendem. Uma das coisas que a consultoria da RBS Direct vai fazer para as empresas é esse tipo de projeção, para lhes mostrar que existem alternativas econômicas.

M&M - Como isso se aplica a uma empresa de mídia?
Rosenwald - Quanto uma publicação pode gastar em marketing para fazer com que uma determinada pessoa faça uma assinatura de um, dois anos, e qual é o valor temporário dela para essa empresa? Se gasta demais, tem essa pessoa como cliente, mas perde dinheiro. Se gasta menos do que a quantia certa, tem o lucro estimado mais um lucro maior. É uma questão crítica para qualquer proposta de marketing direto em qualquer empresa. Quando eu estava na Abril, desenvolvi um modelo chamado Custo Permissível por Pedido. Nós transformamos esse modelo em um software, que agora é vendido em todo o mundo. As pessoas precisam ser capazes de calcular o quanto podem se dar ao luxo de gastar para fazer uma série de comerciais. Há um limite de gastos para que eu possa ter determinado lucro. O software ajuda a fazer esses cálculos, que são bastante complicados.

M&M - É o que empresas de cartão de crédito fazem muito no Brasil, certo?
Rosenwald - Sim. Quantos cartões de crédito você tem? Digamos que tenha três. Se sou o emissor de um desses cartões, vou querer que você use o meu cartão, não um outro qualquer. É uma questão de CRM: como faço para tornar você um bom cliente do meu cartão de crédito? Talvez eu lhe dê um programa de milhagem, talvez outros benefícios. Descobrir o custo desses benefícios e quais deles têm a maior probabilidade de funcionar é o problema do marketing direto. A BCP, logo antes do Natal do ano passado, fez uma promoção de muito sucesso, oferecendo trocar seu telefone por um novo. Acho que havia cinco ou seis opções diferentes. Três saíam de graça: eu dou meu telefone, eles me dão um novo, programado, e eu saio com um novo telefone. Nas outras três opções, você tinha de pagar quantias diferentes; os telefones eram máquinas mais elegantes, mais sofisticadas. Eu tive de esperar duas horas do lado de fora dessas lojas antes de entrar e trocar o meu. Agora, como eles puderam fazer isso? Eu lhes dei meu telefone, eles me deram um novo. O meu não valia nada, estava mortinho. Obviamente, calcularam o quanto teriam de retorno.

M&M - A impressão que se tem é de que várias empresas de mídia, e não só de mídia, têm muita informação sobre os clientes internamente, porém não trabalhadas. A grande questão é ter ferramentas adequadas para fazer a avaliação do perfil dos clientes e esses cálculos? Qual o custo dessas ferramentas? Elas são acessíveis a qualquer empresa de mídia?
Rosenwald - Escrevi um artigo para a revista Exame chamado Um Lamborghini em São Paulo. O que dizia, basicamente, é que existem muitas empresas vendendo ferramentas de US$ 1 milhão, US$ 2 milhões, US$ 10 milhões, US$ 100 milhões. É como ter um Lamborghini em São Paulo. Você tem um motor daqueles e não pode andar a mais de 40 quilômetros por hora. E, se andar devagar, acaba sendo assaltado e provavelmente seqüestrado. Não é uma idéia muito boa para ir daqui até ali. A questão é a mesma. Não é preciso grande infra-estrutura, e sim entendimento. Infra-estrutura existe. A RBS Direct é infra-estrutura, está tudo aí. E nós não somos os únicos. O importante mesmo é compreender o processo. O marketing direto dirigido por dados é um processo, não é apenas infra-estrutura. É uma forma de pensar. Como diz um amigo meu, é como um encontro. Você não precisa dizer imediatamente: "Vamos para a cama". Pode acabar na cama, mas é um processo.

M&M - Em que setores o marketing direto é mais evoluído no Brasil, quem é vanguarda lá fora e em que estágio o País está em relação a eles?
Rosenwald - Comparado aos Estados Unidos e à Europa, o Brasil está bem atrás em termos de porcentagem do total. Nos EUA, o marketing direto representa mais de 50% do investimento publicitário total. Aqui, de 7% a 9%. Os bancos de dados da Europa e dos EUA são muito ricos, eles fazem marketing direto há mais tempo, têm mais dados sobre mais pessoas. Mas o Brasil vai bem, cresce bastante rápido. Os brasileiros sempre foram muito bons em analisar o que é feito no mundo, esperar e ir adiante. O setor mais desenvolvido no País é o de cartões de crédito. Acho que algumas editoras também, como a Abril, que foi pioneira, e a Globo. As operadoras de telefonia celular estão ficando muito boas. Certamente, os serviços financeiros são o segmento mais sofisticado. O de mídia também. Mas eu incluo telefone, por exemplo, como mídia.

M&M - Existe uma migração de verbas da mídia tradicional - TV, jornais, revistas - para novas mídias, como Internet, o próprio marketing direto e ponto-de-venda. Imagino que isso aconteça justamente pela possibilidade de medir resultados. Essa migração tende a continuar caso as empresas de mídia tradicionais não adotem a postura de pensar do marketing direto?
Rosenwald - A questão é semelhante à de se a televisão iria destruir as publicações. Quando a TV surgiu, a idéia era que ninguém nunca mais iria comprar uma revista, um livro. A mídia sustentada por publicidade continuará a existir. O marketing direto não é a resposta para tudo. Não posso vender sorvete por R$ 1 utilizando marketing direto. Tenho de usar televisão, outdoors, anúncios, eventos. Existem produtos e serviços que funcionam para o marketing direto. Mas não acho que isso vá prejudicar outras mídias. Historicamente, não prejudicou nos EUA e na Europa. O que prejudicou a mídia recentemente foi a economia. Se você não tem muitos dados sobre as pessoas, pode usar a mídia de massa por milhar, de baixo custo, para fazer com que elas levantem a mão e digam: "Sim, estou interessado, vou pedir mais informação" - geralmente, por telefone ou Internet. A precisão é pequena, mas é barato. Então você começa a construir um relacionamento direto. Um exemplo ilustrativo: estudantes universitários sentados no campus. Eles olham as garotas que passam. Alta percepção, alto desejo, que é o que se espera que a propaganda de imagem faça. Mas as garotas viram a esquina e nunca mais são vistas. Outra cena: um casamento. A diferença é a troca de dados: nome, número de telefone, interesses, história, todas essas coisas. Se você pára uma daquelas garotas e diz: "Ei, me dá seu número de telefone", vai da imagem para o começo de um relacionamento direto. É simples assim. A execução é um pouco mais difícil.

M&M - Como o senhor vê a crise da mídia no Brasil? Ela poderia ter sido evitada se o marketing direto fosse mais desenvolvido?
Rosenwald - Em primeiro lugar, é uma crise da economia mundial, não brasileira. Mas o que a mídia nacional pode fazer sobre isso? Ela pode oferecer aos anunciantes espaço ou tempo em bases de risco. Se sou proprietário de mídia e tenho páginas vazias ou minutos vazios de tempo de comercial, prefiro dar alguma coisa a eles mesmo ganhando menos. Caso contrário, a oportunidade foi perdida para sempre. As empresas de mídia deveriam pensar em encontrar anunciantes de resposta direta que podem mensurar o retorno e dividir riscos com elas. O anunciante paga determinada quantia por pedido que retorna da peça publicitária anunciada no espaço que ficaria em branco ou seria preenchido com um anúncio da própria empresa. A mídia recuperaria pelo menos parte do dinheiro imediatamente, e mais empresas usariam a imprensa e a televisão para propaganda de resposta direta. As companhias aéreas fazem algo parecido. Elas dão milhas e as usam para preencher poltronas vazias. A mídia hoje tem "poltronas vazias", devido à crise. O sistema já é usado em outros países. Você pode comprar o chamado per-inquiry (PI) ou o per-order (PO), tipos de compras de mídia que não são os tradicionais.

fonte: M&M online

sábado, 17 de outubro de 2009

Novas datas dos dois últimos encontros do Ciclo de Debates sobre a 1ª Confecom



Mario, o publicitário

Olimpíadas 2016: Wizard e W/Brasil veiculam anúncio no Lance

O Prof. Christian Resende publicou um post recente falando da mudança das cores da marca Itaú pela DPZ numa campanha estratégica da marca. Fiz uma conexão com uma publicação que li falando da veiculação dum anuncio da Wizard no Lance. 

Quero estabelecer um link do meu comentário neste post do Cristian no qual me referia ao MaxiMídia deste ano: Estamos vivenciando um momento fenomenal para o Brasil. Copa do mundo de 2014, Olimpíadas em 2016... o mercado está movimentadissimo, todo mundo desde já lutando por um pedacinho do pano da nossa bandeira verde amarela... vejam esta sacada de marcado:


"A Wizard saiu na frente, mais uma vez, e teve diversas aparições na mídia nos últimos dias. Na edição de sábado do jornal Lance, que circula no Rio de Janeiro, foi publicado um anúncio da Wizard parabenizando a cidade maravilhosa por ter sido escolhida a sede das Olimpíadas de 2016.

A publicidade, que também está disponível no site da Wizard, parabeniza o Rio nos idiomas lecionados na rede.








Além disso, o Portal G1 publicou reportagem para abordar as expectativas de crescimento das escolas por conta da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. E mais uma vez a Wizard teve aparição espontânea.  Clique aqui e leia a reportagem
O diretor de Marketing da empresa, Roberto Massinelli Júnior, concedeu entrevista ao portal e falou das ações de marketing que a Wizard pretende lançar no mercado."


Fonte: Marketing Wizard Brasil


A nova ordem no marketing

Em entrevista exclusiva para Meio & Mensagem, Stan Rapp, chairman e CEO da McCann Relationship Marketing Worldwide (MRM), declara que o momento é do marketing de resposta

Fundador da Rapp Collins na década de 70, juntamente com Tom Collins, Stan Rapp é um dos maiores especialistas do mundo em marketing direto. Nos anos 80, ele caracterizou-se como um dos principais difusores do conceito de marketing de relacionamento. Já no início dos anos 90, seu foco estava em aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo CRM - Customer Relationship Management -, para no final da última década voltar suas atenções para o chamado e-CRM, ou seja, a união da publicidade e do marketing de relacionamento fortalecida pela evolução digital proporcionada pela Internet. Agora no início do século 21, Rapp prega: esqueçam o marketing direto, esqueçam o one-to-one, mude a forma como você trabalha o CRM. O futuro, ele diz, está no marketing de resposta, ou o que chama de Direct Mass Marketing (Marketing Direto de Massa).

M&M - Como é ser considerado um dos maiores especialistas em marketing direto do mundo?
Rapp - Eu não falo mais de marketing direto, apenas de marketing direto de massa. Esse é o marketing de hoje. O que cada veículo de comunicação diz hoje é "Eu posso alcançar o seu target", um segmento, um nicho, e se for Internet, alcançar uma pessoa. Se eu fosse de um veículo de comunicação, diria que meu canal de mídia é o melhor caminho para você ter acesso ao seu target. Mas os veículos de comunicação, seja a TV Globo ou revistas, não são hoje marketing de massa. O marketing de massa lhe oferece as respostas das pessoas que estão interessadas em seu produto, serviço, ou negócio. Faz o relacionamento que conduz a vendas e lucros.

M&M - Por que você abandonou o marketing direto e agora diz que trabalha com marketing direto de massa?
Rapp - Por uma razão simples: isso é o que os clientes querem agora. Eles não querem marketing de massa ou direto. Eles necessitam de soluções. O que é a solução no século 21? É saber o que as pessoas pensam, o que elas querem de sua empresa e de seus produtos. Saber isso ficou muito facilitado pelo advento da Internet. A Web mudou tudo, para sempre.

M&M - Como?
Rapp - Na forma como conecta as pessoas umas as outras. Todo mundo é ligado com todo mundo em tempo real. Observe hoje como a vida é incrivelmente diferente com a Internet. Quem não tem Internet está desconectado com o mundo de hoje.

M&M - Apesar de você dizer que não faz mais marketing direto, para diversas empresas é muito importante fazê-lo. É assim que elas vão diretamente ao público que lhes interessa. E o marketing de massa fez você deixar o marketing direto, conforme suas afirmações. Como é esse tipo de marketing?
Rapp - Um comercial na TV ou um anúncio no jornal são muito poderosos para criar marcas e fortalecê-las. E também para vender. Mas são desconectados, não mantêm qualquer relação direta com o cliente, pois não têm a necessidade de criar a resposta direta desse cliente. Eles são como uma via de mão única para criar percepção. E o marketing direto é extremamente provido de experiência das empresas com seus clientes, eles se comunicam diretamente. Por que a propaganda também não cria uma resposta? Pense sobre isso.
Na Argentina, há um dos primeiros exemplos de como isso acontece.

M&M - Por que você acha que a propaganda não conecta totalmente o cliente com o produto ou anunciante?
Rapp - Porque a propaganda não está acostumada a solicitar uma resposta imediata e direta do público para com o anunciante. Não adianta colocar um anúncio de página dupla e dispor o endereço do site do anunciante lá no canto, pequenininho, embaixo de tudo, onde quase não dá para ser percebido. Veja, por exemplo, os anúncios vendedores, anúncios de grandes magazines. Eles são os mesmos no Brasil, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Alemanha ou na França. Todos falam do mesmo jeito com o público. Eu não sei por que ou como, mas todos esses anúncios de magazines são muito desconectados com o público que pretendem atingir. Nenhum deles pede uma resposta direta das pessoas.

M&M - Como voltar o marketing para obter as respostas?
Rapp - Isso é muito fácil quando você tem um sofisticado sistema de telemarketing ou de atendimento a clientes, quando tem um website. No caso da presença na Internet, a resposta não vai lhe custar nada.

M&M - Então basta incrementar o relacionamento entre as empresas e seus clientes?
Rapp - Elas têm de solicitar mais a resposta dos clientes. Se você pede uma resposta, você precisa ouvi-la.

M&M - Como surgiu o conceito de marketing direto de massa?
Rapp - Surgiu na Argentina, ou pelo menos foi lá que observei um dos primeiros exemplos de como isso acontece. Lá, no verão de 2000, a General Motors tinha um comercial que mostrava uma família em seu carro viajando para visitar a vovó. O pai, a mãe e duas crianças. Eles iam cantando uma música, todo mundo feliz e de repente uma das crianças diz "o carro feio do papai". Então o pai fica chateado, pega o CD e joga pela janela e pensa "talvez seja o momento de eu comprar um novo carrro". Esse é um bom comercial, veiculado durante um ano, mas a economia argentina estava mal e ficou pior. Os negócios não aconteciam e o market share da GM não mudava. O anunciante, talvez, pensou: nós não precisamos de propaganda. A agência, então, reuniu seu pessoal de propaganda, de marketing direto e fez um esforço coletivo de reflexão sobre o assunto. Todos foram para suas casas no fim de semana e na segunda-feira surgiu uma nova idéia: o marketing direto de massa. Em 2001 a inflação na Argentina estava a 80% e o país em crise, a maior recessão em dez anos. Eles pegaram o mesmo comercial e criaram uma coisa nova para ele, que foi inserida: o comercial de resposta da marca. O novo filme começava com a mensagem "Preste atenção. Você viu esse comercial muitas vezes. Agora você vai ver alguma coisa diferente, que ninguém fez antes". Eles mostraram exatamente o mesmo comercial. Quando o garoto disse "o carro feio do papai" e o pai jogou o CD pela janela, o filme começou a retroceder, como se fosse uma fita de vídeo voltando ao começo e uma voz em off disse: "Você não tem de ficar vendo comerciais. Envie uma mensagem para nós e ganhe um vídeo grátis. Nos próximos 15 segundos nossas linhas estão abertas...". O comercial foi exibido em horário nobre e durou 30 segundos. Eles tiveram uma quantidade absurda de telefonemas, que eu não posso revelar pois é confidencial, mas seria o equivalente a mais de 500 mil ligações se fosse no Brasil. Depois que o filme passou a utilizar o conceito do marketing direto de massa, o marketing share da GM dobrou em 90 dias. Esta foi uma das primeiras vezes que o conceito de marketing direto de massa foi utilizado em televisão.

M&M - Há algum exemplo de como esse conceito pode ser utilizado em mídia impressa?
Rapp - Sim. Você tem cartão de crédito da bandeira X? Recorte esse anúncio, compre o produto anunciado com o cartão X e ganhe um kit mostrando as mais diferentes formas com as quais você pode utilizar esse produto.

M&M - E no rádio?
Rapp - No rádio você pode inserir os comerciais como normalmente acontece e, no fim do break, por exemplo, colocar outro comercial falando: "Você ouviu as maravilhas do nosso produto e agora, se quer conhecer mais sobre ele, visite nosso website e veja....". É muito simples. Pode também informar um número para ligação gratuita.

M&M - Mas isso não acontece há muito tempo?
Rapp - As pessoas que investem dinheiro em propaganda estão cegas sobre o tempo, a era em que vivem. Fazem publicidade como se estivessem em meados do século passado; continuam criando aquela propaganda de mão única. A propaganda é a mais poderosa ferramenta para construir uma marca, criar interesse e fazer as pessoas pensarem sobre o seu produto. O mundo está em recessão e é claro que todas as empresas estão revendo seus gastos, seus custos. As companhias pensam em como a publicidade está colaborando. A propaganda repete, repete, repete até a mensagem ganhar consistência. Então pergunte sobre a resposta em sua propaganda. Mostre o cliente, mostre as pessoas que estão respondendo.

M&M - Afinal, toda vez que uma peça publicitária pede uma resposta do cliente é marketing direto de massa?
Rapp - Se ela realmente pede uma resposta, sim. Se você coloca um número de telefone em letras bem pequenas no pé do anúncio não é marketing direto de massa. O mesmo ocorre com o endereço da Web no cantinho do anúncio.

M&M - Se um anúncio de uma loja de roupas publica a frase "Cheque todos os produtos de nossa coleção em nosso website", isso é marketing direto de massa?
Rapp - Não é. Mas se você pedisse a resposta no texto principal do anúncio, aí seria. Se você solicita a resposta, não perde o poder da marca ou da peça publicitária.

M&M - Marketing direto de massa seria então um novo tipo de CRM?
Rapp - É o mesmo princípio do CRM. Mas CRM é para relação com clientes, e marketing direto de massa não é só para clientes, mas para clientes em potencial, público em geral. Ele faz a ligação das pessoas com empresas/produtos e converte esse relacionamento em vendas. Cria um banco de dados, dá subsídios para as estratégias de comunicação dos anunciantes.

M&M - Nos anos 70, você foi um dos maiores difusores do marketing direto. Na década de 80, do one-to-one, e na de 90, do CRM e e-CRM. Agora você apresenta essa idéia de marketing direto de massa. Podemos dizer que você é um visionário?
Rapp - Eu não sou um gênio. O que faço é encontrar melhores caminhos para todos do time trabalharem juntos e de forma integrada, com os mesmos objetivos e de acordo com as maiores necessidades almejadas. O que eu digo é teste; tente.

M&M - Com o marketing de massa agora, qual será o futuro do marketing direto? Vai desaparecer? Você diz que não trabalha mais com esse tipo de marketing, mas com marketing de resposta...
Rapp - O futuro do marketing direto é tornar-se marketing de resposta. Reveja quando surgiu o conceito de one-to-one marketing, em meados dos anos 80. Dizíamos que nossos avós já faziam one-to-one, mas a ferramenta não existia exatamente com esse conceito. E eu acho que one-to-one é ir direto, falar individualmente com cada pessoa. Hoje há ferramentas para fazer isso com especialização.

M&M - Você acha que toda a publicidade será voltada para a resposta dos consumidores?
Rapp - Sim. Esqueça marketing direto, esqueça one-to-one, mude a forma com que se faz o CRM - Customer Relationship Management. É bonito o nome. Mas Management faz dinheiro? Isso é ridículo. Troque essa sigla para Customer Relationship Opportunity. Melhor ainda. Customer Connection Opportunity. O futuro está no CEO - Customer Connected to Every Opportunity. O futuro é a conexão com as oportunidades de todos.

M&M - Você citou o exemplo da Argentina. Na sua opinião, a crise favorece o surgimento de idéias?
Rapp - A crise força você a pensar sobre seu negócio e a buscar alternativas para crescimento e manutenção dele. É importante porque faz despertar a criatividade das pessoas. Mas a crise não é o mesmo que desastre. Há crise no Brasil, mas a Argentina está no desastre.

Fonte: M&M Online

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O teste do Marshmallow (Inteligência emocional)

Este teste é bastante conhecido e foi feito com crianças de 8 anos.
A criança ficava em uma sala com um Marshmallow olhando para ela e caso resistisse à tentação e esperasse o pesquisador voltar, ela ganharia outro.
Algumas crianças comeram e outras esperaram para ganhar mais.
Isto também foi feito com M&Ms e demais guloseimas.
Depois estas mesmas crianças foram pesquisadas quando tinham 18 anos.
Trata-se de um estudo comportamental (longitudinal único) e pode-se perceber que os impulsivos se tornaram pessoas voltadas para o presente enquanto os controlados possuem uma visão à médio/longo prazo.
Podemos tirar lições na área de finanças, realização pessoal, profissional, etc.
Sempre contrapondo o ganho imediato e o ganho à longo prazo e o que isto traz de benefício e malefício em ambos os casos.
Alguns pesquisadores trabalham com a idéia de saber a hora do sim e do não na tomada de decisões.

Sugestão: Pesquisem mais sobre o assunto. Vale à pena!

Mario, o publicitário


DPZ muda as cores do Itaú

A direção e todo conceito criativo são assinados por Francesc Petit

A DPZ criou um anúncio especial para a edição desta quinta-feira, 15, do jornal Lance que também será veiculado na edição de sexta-feira, 16, do jornal Placar.

A peça em questão foi desenvolvida para o Itaú e muda as cores de sua logomarca, apresentando o símbolo nas cores verde e amarelo com a assinatura "Itaú. Patrocinador Oficial da Seleção Brasileira de Futebol".

O objetivo é celebrar a ligação do Itaú com o futebol, o patrocínio da Seleção Brasileira e o final das Eliminatórias da Copa do Mundo. A direção e todo conceito criativo são assinados por Francesc Petit.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Algumas coisas que aprendi na prática

Primeiramente vou me apresentar à vocês. Meu nome é Cássio Diniz, tenho 30 anos, nasci e fui criado em Contagem-MG. Ao contrário dos nossos amigos do blog, não sou um publicitário e nem um estudante de publicidade. Sou um produtor editorial de formação e minha carteira de trabalho está assinada como designer.

Comecei a atuar na área em 2002. (Não vou considerar aqui a época que eu ganhei meu primeiro computador, aos 15 anos e fazia cartões de visitas impressos naqueles papéis da Pimaco, prontos para fazer cartões. Também não vou considerar a época que trabalhava numa academia e fiz um folder no Word e um outdoor no Power Point.) Durante esses 7 anos, passei por grandes empresas e empresas que mesmo não tão grandes, pude desenvolver bons trabalhos, talvez os melhores.

Comecei como estagiário de comunicação na CNH Latino Americana (Grupo Fiat), depois fui para o Sebrae Minas, depois na Prefácio Comunicação (onde atendi empresas como ESAB, ThyssenKrupp, Nansen, etc.) e fiz meu último estágio na Fiat Automóveis. Depois fui temporário no Senac Minas, tive um escritório em casa durante um ano e meio e atualmente sou designer da Master Turismo.

Durante esse tempo, aprendi várias coisas na prática. Coisas que me fizeram tornar (ou me achar) um profissional mais completo. Os itens que abordarei agora foram apresentados na palestra que dei aos alunos de Comunicação, na Faculdade Promove em Sete Lagoas, à convite do meu amigo, o professor Rodrigo Sales.

1. Os trabalhos da faculdade
Encare todos seus trabalhos de faculdade como trabalhos para clientes reais. A falta de experiência poderá ser compensada com um bom portfólio, mesmo que você apresente os trabalhos da faculdade.

2. Estágios
Aproveite para fazer todos os estágios possíveis. Comecei fazendo estágio no primeiro período e só parei no segundo semestre do último ano da faculdade, mas para dedicar à monografia. Baixos salários e muito serviço podem valer a pena quando você formar e for procurar emprego. A falta de experiência é o que faz vários formandos trabalharem em outras áreas e nunca atuarem no que estudaram.

3. Relacionamento
Aproveite seus contatos dentro e fora da faculdade. A maioria dos meus clientes foram indicados por pessoas que conheci na faculdade e que de certa forma confiaram no meu trabalho para que me indicassem aos amigos ou ao local de trabalho. Seja a referencia de algum tipo de trabalho. Sempre ouço que alguém precisava fazer um site e a pessoa lembrou-se de mim.

4. Disciplina
Pra quem trabalha em casa ou não, disciplina é fundamental. Por mais que a TV fique sempre te chamando, ou dê aquela vontade de dormir depois do almoço, leve a coisa a serio. Se você quer ser tratado como profissional, tenha uma postura de profissional.

5. Valorizar o trabalho
O sobrinho que mexe no computador não é seu concorrente. Se ele quer fazer site por R$200 e logo por R$100, deixe ele fazer. Não se rebaixe para pegar um trabalho. O investimento que você fez nos cursos, na faculdade, nos livros, deverá ser recompensado com o seu trabalho. Diga ao cliente que ele deve então fechar com o tal sobrinho, mas tenha certeza que mais cedo ou mais tarde ele volta te procurando para corrigir o serviço do sobrinho dele e nessa hora você poderá até cobrar mais caro.

6. Enxergue as possibilidades de negócios
Todo mundo pode ser seu cliente. Uma vez estava num restaurante e perguntei ao gerente porque o restaurante não tinha site. Dessa pergunta surgiu um novo cliente. Tenha sempre em mãos cartão de visitas, para entregar aos futuros clientes. Num certo carnaval fiquei com uma menina que ao me perguntar o que eu fazia, me contou que o pai dela precisava de um site pra empresa dele. Foi o único carnaval que mais ganhei dinheiro do que gastei.

7. As idéias saem do papel
Não se limite ao computador para criar algo. Uma das versões do meu site foi desenvolvida dentro da sala de aula, rabiscando um caderno. Durante a aula fiz o desenho de todo o site e quando cheguei em casa coloquei ele na tela.

8. Reciclar conhecimento
Não deixe de estudar, de ler e de aprender nunca. Acompanhe blogs, twitters, sites de pessoas e agências que podem te acrescentar algo. Participe de cursos, fóruns, discussões e seja muito curioso, pergunte sempre que tiver dúvida.

9. Estude seu projeto
Entenda bem qual é a necessidade do cliente. Não crie baseado no achismo. Uma fonte bonita e uma cor legal não é argumento para defender sua criação. Pesquise o significado do que você está criando. Busque inspirações, mas não faça cópia. Mais cedo ou mais tarde irão descobrir e você poderá se queimar no mercado.

10. Apareça!
Não adianta ser um ótimo profissional, ter ótimos trabalhos e ninguém ficar sabendo disso. Use as mídias sociais ao seu favor. Comente em blogs, vá em eventos da área, converse com as pessoas, não saia sem seus cartões de visitas. Faça um cartão de visitas! Divulgue seu site, seu flickr, seu twitter. Deixe as pessoas saberem que você existe e o que você faz.

E não esqueçam do filtro solar...

Crianças e suas escolhas baseadas nas embalagens e personagens

Pesquisa realizada para comprovar a influência das personagens e embalagem na escolha das crianças para o consumo de um produto

Comunicação de risco

Comunicação de risco, controvérsia e democracia

Por: Wilson da Costa Bueno

Uma das características mais marcantes da comunicação organizacional de nossos dias é a incidência avassaladora de múltiplos temas controversos, que têm exigido das suas direções (e particularmente das estruturas profissionalizadas de comunicação) disposição e competência da enfrentá-los.

Evidentemente, a relação das organizações com os temas depende de sua área de atuação, mas há alguns deles que dizem respeito a todas elas, como a problemática ambiental (em especial a obrigatoriedade de uma gestão sustentável), a questão ética (a transparência é um dos atributos da organização moderna) e a responsabilidade social (respeito ao consumidor, à comunidade, aos funcionários etc).

Para algumas organizações, alguns temas são absolutamente nevrálgicos, como o respeito à biodiversidade para as empresas que fabricam e comercializam transgênicos; a saúde para a indústria tabagista; a poluição e a devastação para mineradoras, petrolíferas, empresas de papel e celulose etc.

Recentemente (dia 16/02/2009) , fomos brindados com a defesa da tese de doutorado da pesquisadora Maria da Graça Miranda de França Monteiro, da área de comunicação da Embrapa, na Universidade de Brasília (UNB) e que tratou especificamente deste tema.

Graça Monteiro, após excelente revisão bibliografia, explicitação dos conceitos básicos envolvidos nesta temática (comunicação pública, comunicação sobre risco, comunicação de crise etc), analisou especificamente a divulgação dos transgênicos pela Embrapa, uma das mais importantes empresa de pesquisa agropecuária de todo o mundo e certamente a de maior competência na área de comunicação.

A proposta da pesquisadora foi relacionar a gestão da comunicação sobre risco com democracia, entendendo que as organizações democráticas são transparentes, ágeis e estão dispostas a um diálogo profícuo com os seus públicos de interesse e com a sociedade de maneira geral.

A discussão empreendida por Graça Monteiro é relevante, fundamental porque, apesar do discurso grandiloquente de muitas organizações, elas na prática são avessas à transparência, buscando, com freqüência valer-se de meias verdades em sua comunicação, quando não de um deliberado processo de manipulação.

Temendo prejuízos (sobretudo econômicos e financeiros), as organizações insistem em não dizer a verdade, mesmo que essa postura traga prejuízos a consumidores, clientes ou à população de maneira geral. Na prática, adotam uma postura autocrática, incorporando em sua comunicação aspectos técnicos de difícil compreensão ou simplesmente mentem para preservar os seus privilégios e interesses.

Infelizmente, esta postura esta respaldada em ações e estratégias pensadas e desenvolvidas por agências de propaganda, assessorias de imprensa, comunicação ou relações públicas que, sob o pretexto de atenderem aos clientes, penalizam a sociedade.

A sociedade da informação tem obrigado as organizações a investirem, cada vez mais, na produção de notícias e, se o interesse público não for colocado em primeiro plano, corre-se o risco destas notícias se constituírem em peças falsas, releases hipócritas como aqueles que proclamam os transgênicos como a salvação da fome do mundo, alguns medicamentos como pílulas mágicas e muitas agroquímicas e mineradoras como sustentáveis, o que contraria a teoria e a prática.

A comunicação empresarial está, pois, diante de um dilema: abrir mão de um modelo tradicional, retrógrado, que vê a comunicação dialógica como risco ou adotar um modelo novo, democrático, em conformidade com os novos tempos, e que contempla a comunicação como oportunidade. É evidente que, ao se exporem mais à análise dos públicos e da sociedade, as organizações se tornam mais vulneráveis, particularmente se "têm rabo preso" ou "culpa no cartório". Mas aquelas que agem desta forma, abrindo as portas e as janelas para o mundo, apoiadas numa gestão realmente democrática, transparente, ganham um bônus importante, decisivo: conseguem efetivamente aumentar a sua credibilidade e, portanto, criam condições para serem percebidas como líderes e referências.

A adesão a este novo modelo tem a ver com a implementação de culturas organizacionais avançadas, sinergicamente identificadas com os valores básicos da transparência e da cidadania e que respeitam a divergência de idéias e opiniões.

Temos muito a avançar neste sentido e, por isso, a própria gestão da comunicação sobre riscos em nossas organizações ainda se encontra muito distante do patamar ideal, porque tem estado atrelado a uma filosofia autoritária de relacionamento com os "stakeholders", incluindo os veículos e jornalistas.

As organizações não podem evitar o envolvimento em temas controversos porque eles estão aí e as incorporam, queiram ou não. O jeito, então, é capacitar-se para enfrentá-los, assumindo uma comunicação moderna, que não compactua com o sigilo, a mentira, o processo de cínico de manipulação ainda desencadeado por campanhas, releases e ações de comunicação de boa parte das organizações que aí estão.

Como o mercado tem uma tendência a buscar "receitas de bolo" para resolver questões controversas, fica aqui a advertência da Graça Monteiro, ao final de sua tese: "é preciso muito mais que manuais de procedimento para comunicação de riscos controversos. É preciso, mais que tudo, ter coragem de correr os riscos de mudar!".

Fonte: Portal Imprensa

Confiram a tese de doutorado da professora Graça Monteiro
Ciência e risco: a controvérsia como procedimento da comunicação pública num contexto democrático
Sugiro também ler o capítulo 16: A comunicação de riscos (Leandro Leonardo Batista) do livro Hiperpublicidade Vol 2 (Clotilde Perez e Ivan Santo Barbosa (orgs.)) Editora Cengage Learning [Sumário do livro]

LIVROS PARA BAIXAR - E-books Grátis


Gostaria de começar minha contribuição com um link muito interessante. Esse blog "E-books Grátis" tem uma newsletter muito completa de todas as suas atualizações.

Ele oferece além de livros, revistas, HQ, notícias sobre o mundo literário... é um blog que vale a pena "assinar".

Espero que todos gostem.

Abaixo você confere o link de uma incrível lista com quase duas mil obras do site domínio público, classificados por popularidade (quantidade de downloads). É só escolher o livro, clicar no links e baixar à vontade!

http://ebooksgratis.com.br/livros-ebooks-gratis/literatura-nacional/diversos-1997-livros-em-dominio-publico-para-download-gratis/

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mostra de curtas de animação nacionais e internacionais!


O dia Internacional da Animação é celebrado no dia 28 de outubro em todo o mundo. Foi nesta data, em 1892 - 3 anos antes do cinematógrafo ser apresentado pelos irmãos Lumiere - , que Emile Reynaud realizou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris. Essa projeção foi à primeira exibição pública de imagens animadas - desenhos animados - do mundo. Em 2009, na sexta edição da mostra em nível nacional e oitava mundial, o Dia Internacional da Animação é realizado em mais de 300 cidades brasileiras em todos os estados. É o maior evento simultâneo do gênero a ser realizado no país e conta com um grande apoio e participação do público, imprensa e profissionais da área. 

Em Sete Lagoas - MG, haverá mostra oficial com curtas brasileiros e extrangeiros. O evento tem entrada franca e é sem fins lucrativos.

Saiba mais, clique aqui e acesse Blog do Promove Diversidade: http://promovediversidade.blogspot.com/



Confira a programação:



FreePlaymusic, ele é free mesmo!



Bom para aqueles que ainda não me conhecem, sou o aluno ou um aprendiz dessa promissora profissão a qual eu busco exercer um dia. A pouco tempo confesso estar mais participativo nessa comunidade, mas sempre tem a hora certa, apesar de estar no 5ª período espero que de certa forma possa estar contribuindo com a comunidade e o blog, que é uma excelente idéia do Thiago.

Bom para aqueles que não me conhecem ainda queria colocar aqui a minha fascinação com a música, e a arte em si e venho aqui postar sobre um dos sites de pesquisa se tratando de música, um dos mais completos pelo qual venho pesquisando. Nele você pode ter diversas referências sonoras, dentre diversos estilos musicais.
E o que isso tem a ver com nossa área? Tudo, quero dizer quase tudo, pois a publicidade não é movida só de música, mas sim de outras áreas como a parte designers, atendimento entre várias repartições. Mas para aqueles colegas que já passaram pela Redação Publicitária II já sabem do que estou falando, e aqueles que não estão, a saber.

É fundamental que um publicitário tenha suas referências na hora de produzir suas idéias, e se tratando dos jingles e spots área pela qual quero me especializar esse site acaba sendo de ótima referência a todos.
Apesar de estar todo em inglês, ele é um site organizado onde você ao entrar tem no seu centro os CDs com os estilos musicais, ao lado os etilos, e por baixo os estilos temáticos. Ou seja, tudo leva a ao mesmo lugar, porém se você quer uma música voltada pra cinema você vai em feel, que está a baixo do style, ele é bem fácil de navegar.

Com isso mesmo que as vezes aquela determinada música não possa servir pra você em seu comercial tanto pra rádio ou TV você de certa forma terá uma ótima referência. Isso acaba enriquecendo mais a sua bagagem, e na hora de ter uma referência e só ir lá, nome do site já diz tudo, Free playmusic.

Pessoal aos poucos irei dando minha contribuição em relação a essa área e estamos aí em busca de aprendizagem e conhecimento, e se precisarem de algo em que puder ajudar estarei a disposição. No mais valeu até a próxima.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Fale bem ou fale mal; fale assim ou fale assado... mas fale de mim?





Recebi este e-mail marketing  jpregado em março de 2007. Desde então não encontrei nada que tenha superado tamanha criatividade dum culega uebídesaiguiner. Fale bem ou fale mal; fale assim ou fale assado... mas fale? É assim que funciona? De acordo com o companheiro (a), 'sua empresa precisa sempre estar 'nas bocas'..." (hehehe) 



segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Quem disse que logomarca não existe? Vejo muitas em Sete Lagoas!

Uma marca, segundo à Wikipedia é: "A representação simbólica de uma entidade, qualquer que ela seja, algo que permite identificá-la de um modo imediato (...) Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca." 


Muito além do citado acima, como todos sabem, o conceito de Marca transcende todas as questões tangíveis e vai além, muito além de um mero desenho e segue num conceito mais amplo no qual as vezes é até muito difícil de transcrever por envolver muitas outras questões.


Quero deixar em claro que este post não tem o intuito de difamar nenhuma organização, muito pelo contrario, estou aqui como futuro publicitário analisando nosso mercado local.
Saio as ruas e fico completamente assustado com muitas coisas que encontro por aí. No 3° período criei um blog para uma matéria do semestre que falava sobre a comunicação da cidade no âmbito geral. Num dos meus primeiros posts eu publiquei um 'achado' de um plágio da marca do Banco Bradesco. Talvez já tenha despertado em vocês também uma certa indignação do tal plágio, mas venho atraves deste post compartilhar novamente este fato. Antes de reescrever aqui, consultei se a empresa ainda existia, e acreditem, ainda existe:



Em novembro de 2006,  andava pelas ruas setelagoanas quando me deparo com uma caçamba de lixo em frente a uma construção. Reparei bem, e pensei... puxa isso me remete a algo que... antes que pudesse concluir meu raciocíno, veio em mente imediatamente: A marca do Banco Bradesco. Daí fiquei me perguntando: Como é que pode uma empresa copiar escrachadamente a marca de outra empresa? Totalmente sem noção. Por este e outros motivos eu digo e repito: Quem é que disse que logomarca não existe? Vejo muitas em Sete Lagoas:








O Bradesco possui uma marca fortíssima que passa credibilidade e confiança, além de crescimento e prosperidade. E a da empresa de materiais para construção, o que passa?


EMPRESA MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO X BANCO BRADESCO S/A




Conheça mais sobre a marca do Banco Bradesco:


A Marca Corporativa da Organização Bradesco incorpora elementos geométricos que dão forma ao tronco e à copa de uma árvore. Símbolo de vida, crescimento, abrigo e suporte, é o melhor modo de traduzir o inabalável relacionamento do Bradesco com os nossos Clientes, criando elos que se renovam com o tempo. Cada elemento gráfico da nova marca tem um significado.


Este traço é uma alusão à projeção celeste sobre o Brasil, a esfera central da bandeira.




Este traço sugere a faixa que corta a Bandeira Brasileira, onde se posiciona o lema "Ordem e Progresso".


A interseção destes dois traços é uma referência à conexão, ao atendimento e relacionamento com os nossos Clientes.


Juntos, estes traços rápidos, distintos e dinâmicos simbolizam inovação e tecnologia de ponta, características que diferenciam os Serviços Bradesco.


Os dois traços na base, um maior outro menor, sugerem o tronco, representando o compromisso de apoio aos Clientes, seja qual for o seu porte. Sugerem ainda uma paisagem urbana e um gráfico de barras ascendentes, refletindo o permanente otimismo do Bradesco sobre o futuro da economia brasileira.


Gostaria muito de saber todos os conceitos de criação da Marca Logomarca da Empresa de materiais de construção da cidade.


Na faculdade acostumamos a usar a nomenclatura 'Marca' ao invés de 'Logomarca', apesar de alguns autores ainda a utilizarem. Eu acredito e adoto 'Marca' ao invés de 'Logomarca' justamente por todas as questões que envolvem esta grande concepção. Por isso, me dei o direito de brincar no título deste post com a questão da 'Marca' x 'Logomarca'.



Fonte: Marca Logomarca San Rafael: Ebrac Listas Telefonicas e conceito da marca Bradesco: Rafael Faciolli. Foto: Arquivo pessoal.