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domingo, 1 de novembro de 2009

A consolidação do brand utility

Hoje em dia é fundamental entender adequadamente o que significa “valor” para os clientes, no caso desse artigo, que segue abaixo, usuários e consumidores, para que as promessas feitas pela organização correspondam, efetivamente, às experiências vivenciadas por cada um, desses usuários/consumidores ao interagirem com ela, e assim conseguir o que chamamos de branding (para quem não sabe o que é, tem no artigo explicando).


E por isso compartilho com vocês este artigo da Revista da LocaWeb, que além de falar dessa importância citada acima, exemplifica com um case muito bom da Fiat.


Boa leitura.


Daniella Simões


A consolidação do brand utility


Se o consumidor não enxerga a mensagem publicitária como um entretenimento, dificilmente irá consumi-la e propagá-la.


As estratégias online de marketing já não devem se limitar a banners, Twitter, Facebook, MySpace, YouTube e móbile. O desafio agora está em proporcionar aos usuários e consumidores uma experiência útil com a “face” digital das empresas. Esse conceito, chamado de brand utility, ganha cada vez mais força porque diversas iniciativas já provaram que não adianta as agências criarem campanhas brilhantes se a experiência final como produto/serviço não for útil.


O “útil”, neste caso, se refere à informação e ao conteúdo. Ou seja, se o consumidor não enxerga a mensagem publicitária como lazer, dificilmente irá consumi-la e propagá-la. Neste contexto, o branding tradicional – usado para divulgar marcas e para que elas sejam fixadas na mente dos consumidores – é substituído por um branding focado na real funcionalidade do serviço produto.


Aos poucos, se bem aplicado, o brand utility cria um relacionamento muito mais próximo da empresa com seu público-alvo, pois a mensagem divulgada contribui com a vida do consumidor e do usuário, interagindo com os melhores momentos das pessoas. Alguns cases, realizados nos últimos dois anos, comprovam o sucesso dessa estratégia. Um case premiado em Cannes este ano é o Fiat Ecodrive, software que ajuda o usuário a dirigir de forma mais eficiente. Ele analisa o jeito de dirigir do motorista e o ajuda a usar menos combustível, reduzindo a emissão de CO2 e o consumo de combustível em até 15%.


O consumidor simplesmente baixa o software Ecodrive da internet e coloca um pendrive no seu carro – os carros da Fiat na Europa têm porta USB. Automaticamente, a informação é armazenada e, quando o pendrive volta ao computador, o aplicativo converte os dados de forma gráfica e lúdica e analisa a técnica de direção da pessoa, usando como base medidas como aceleração, mudanças de marcha e velocidade. A partir do resultado, o software dá dicas de como ser um motorista mais eficiente. O consumidor também fará parte da Fiat Ecoville, uma comunidade online de todos os EcoDrives. Lá, é possível saber o quanto de dinheiro e combustível está sendo economizado, e quanto a emissão de carbono já foi reduzida.


Outro case interessante foi protagonizado pela Kraft Foods, que criou um aplicativo para iPhone, o iFood Assistant. Ele oferece um mix de receita culinárias que envolve produtos da marca, comentários e vídeos com instruções sobre nutrição e saúde alimentar. Em pouco tempo, o aplicativo, que custa apenas US$ 0,99, virou um sucesso.

Esses dois exemplos consolidam a importância do brand utility. Os consumidores exigem cada vez mais a experiência com o produto. E as empresas já perceberam que terão de aplicar esta estratégia para não fica de fora do jogo!


FONTE: Revista LocaWeb – Edição 17 - Página 28 – Opinião/Articulista (E-business)

AUTOR: Marcelo Trípoli Presidente da Agência de marketing digital iThink e autor do blog ifound.com.br. twitter/marcelotripoli – Marcelo.tripoli@ithink.com.br.

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